sábado, 19 de janeiro de 2013


Paisagem de uma aldeia (2012)

Como resultado de mais um serão frente à televisão, aqui está mais um exercício de desenho totalmente livre e despreocupado, enquanto deixava a minha mente estava dividida entre o que o via na televisão e o que ia saíndo para o papel sem pensar muito.
Muitas vezes, alguns programas interessantes que passam na televisão podem servir de temas de inspiração para desenhar, por mais curioso que pareça.
Este foi um desses casos, resultado de um serão denscontraído enquanto "giboiava" no sofá frente à televisão, bem instalado e confortável, com uma manta quente, e via mais um dos programas da RTP2 da National Geographic, e ao mesmo tempo desenhava.
Nada foi reproduzido, mas o que vi nesse programa serviu-me de inspiração para resultar neste curioso exercício de traço.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Paisagem de Inverno #1 (2012)

Numa experiência um pouco estranha, este estudo resultou em parte de uma tentativa de ver como poderia desenhar uma paísagem de Inverno, com recurso apenas as duas canetas pretas, uma de ponta fina e outra um pouco mais grossa.
O desafio todo neste estudo estava em tentar fazer entender a presença da neve nos espaços em branco, contrastando com o negro das árvores, das silhuetas das habitações arruínadas um pouco ao fundo, da vedação e das manchas de floresta ao fundo.
Este trabalho foi parcialmente baseado numa fotografia datada da Segunda Guerra Mundial, tirada nas Ardenas, em Bastogne, aquando da última contra-ofensiva alemã nesta área.
Nem tudo foi reproduzido fielmente pois a minha ideia seria apenas captar uma paisagem branca de neve com alguns elementos a compôr esta. 
Muitos dos elementos aqui figurados não estavam na fotografias (algumas ruínas e manchas de floresta ao fundo), tal como a vedação é ligeiramente diferente. 
Não foi dos meus piores estudos mas também poderia ter ficado melhor. Assim como assim, valeu pelo tempo que me manteve entretido a "riscar" e a descontraír.
Paisagens várias #8 (2012)

Eis o resultado de mais umas das minhas viagens imaginárias, desta vez, baseada em parte nos vários levantamentos que fiz em tempos, de ruínas de velhas habitações, situadas no meio de nenhures no Alto Alentejo.
Sem intenções de conseguir algo específicamente, estes estudos feitos a caneta de ponta fina preta, nascem quase sempre do nada, isto é, começo por uma janela ou uma porta, depois acrescento uma empena de uma parede, logo a seguir uma chaminé, para logo de seguida desenhar um muro, uma árvore ou outra coisa qualquer e por aí fora, até compôr algo.
Quando mal dou por isso, consigo algo completamente inesperado, completamente livre e "inventado",  cujo resultado nunca foi deliberadamente pensado ou planeado.
Se me perguntarem se tenho uma técnica especial para conseguir isto, só posso responder o seguinte: não tenho nenhuma técnica, apenas deixo-me levar pela onda e o traço vai saíndo. 
Em termos gerais, resume-se básicamente a isso.
Temas vários (2013)

Já deste ano, estes esboços são resultados de um exercício de descontração durante a noite enquanto via televisão.
Sem me basear em absolutamente nada a não ser na minha imaginação, que vageava por partes incertas, obtive mais uns "borrões" feitos a caneta de ponta fina de cor preta.
Muito pessoalmente não ficaram grande coisa mas também confesso que alguns deles ainda se aproveitam, não pelo seu traço mas pelo seu resultado final.
De todas as formas, o que se vê aqui é apenas o resultado de algum tempo de descontração enquanto a minha mente vageava.