quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Paisagens várias #8 (2012)

Eis o resultado de mais umas das minhas viagens imaginárias, desta vez, baseada em parte nos vários levantamentos que fiz em tempos, de ruínas de velhas habitações, situadas no meio de nenhures no Alto Alentejo.
Sem intenções de conseguir algo específicamente, estes estudos feitos a caneta de ponta fina preta, nascem quase sempre do nada, isto é, começo por uma janela ou uma porta, depois acrescento uma empena de uma parede, logo a seguir uma chaminé, para logo de seguida desenhar um muro, uma árvore ou outra coisa qualquer e por aí fora, até compôr algo.
Quando mal dou por isso, consigo algo completamente inesperado, completamente livre e "inventado",  cujo resultado nunca foi deliberadamente pensado ou planeado.
Se me perguntarem se tenho uma técnica especial para conseguir isto, só posso responder o seguinte: não tenho nenhuma técnica, apenas deixo-me levar pela onda e o traço vai saíndo. 
Em termos gerais, resume-se básicamente a isso.

Sem comentários:

Enviar um comentário